Escolhi essa dica, que acredito ser uma das mais importantes, para ser a última dessa série que compartilho em 2020. No post anterior falamos sobre ainda ser visto como estudante e, o fato é que a pós-graduação apesar de também ser uma etapa da vida profissional não é reconhecida como trabalho e sim, como parte da formação. E com isso, não contempla os direitos trabalhistas.
Durante a escola e o período de graduação, fomos condicionados a seguir um calendário acadêmico baseado no período letivo, com aulas e, o período sem aulas naturalmente se tornava período de férias.
Durante a pós-graduação não é bem assim. A ausência de aulas não implica naturalmente em férias. Depende das atividades que os professores passaram para serem entregues. Depende se já está trabalhando na dissertação/tese e, com isso sempre tem trabalho a ser feito.
Infelizmente, existe uma cultura que valoriza trabalho após o horário comercial e durante os finais de semana. Que pessoalmente não recomendo, mas isso é assunto para outro tópico.
Aqui, nesse momento, gostaria de dizer: combine férias com seu orientador. Já se programe desde o início. Veja quais são os períodos mais críticos de deadlines de entregas de artigos para conferências e de trabalhos para disciplinas e agende uma semana inteira de folga depois dessas entregas para descansar a mente.
Nosso trabalho é muito mental e, precisamos estar com a mente descansada para conseguirmos pensar e ter novas ideias que acrescentam ao que estamos desenvolvendo durante a pesquisa. Se programe e tire férias!
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Boas Festas!